Rua no Jardim Pantanal volta a alagar
Após prefeitura retirar a bomba d'água que drenava o local, rua-símbolo das inundações do verão sofre nova enchente
Segundo o subprefeito da área, a bomba foi retirada para manutenção; base da Defesa Civil também não está mais no local
Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Para quem não se lembra, a Capachós foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.
A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema. Instalou um caminhão munido de bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.
Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".
O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias.
A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola.
O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.
No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (em que se viam veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar.
Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".
Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro. Segundo Kassab, o auxílio poderá ser em mantimentos, equipamentos e até em funcionários da Defesa Civil. "A nossa equipe está bastante experiente", disse.
* "Para quem não se lembra" é uma apresentação reórica (se estou lendo e continuo a leitura, quero me informar, lembrando ou não dos fatos anteriores).
* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".
* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo".
* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).
* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?
* "para que fosse feita manutenção" (2o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".
* No quarto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta. Por outro lado, como não aparece em seu texto a menção aos 16mm de chuva do dia anterior, que provocaram o novo alagamento, penso que se poderia incluir algo disso aqui, para reforçar a notícia principal (novo alagmento): O dado novo no alagamento de ontem é que os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias.
* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".
* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (7o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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