Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Ela foi, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.
A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema. Instalou um caminhão munido de bomba d’água.
Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós, de novo sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas.
O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, viam-se pais e crianças em seus uniformes azuis tentando transpor o aguaceiro imundo.
A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola.
O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.
Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: ‘Isto aqui é água com cocô.‘
No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (em que se viam veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis.
Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM.
Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro. ‘A nossa equipe está bastante experiente‘, disse.
* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo";
* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).
* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?
* Ainda para encurtar no nível da frase, "voltasse a ser tomada pelas águas" poderia ser enxugada: "voltasse a encher".
* No quarto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta.
* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".
* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (6o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"
* se se corta o objetivo do trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, talvez seja melhor cortar toda menção a esse trailer, para que o leitor não fique com uma lacuna de informação (o que estaria fazendo lá, ao lado de trailers de órgãos públicos?)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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