quinta-feira, 27 de maio de 2010

AULA 5 - Textos

"Supremo pode "rebaixar" cidades gaúchas"
"Pressão faz governo mudar consórcio"
"Discretas, lan houses de linha pornô se multiplicam"

Resenha - Elton

O livro “A Árvore do Brasil”, de Nelson Cruz, traz para as crianças a história do Brasil de 1800 aos dias atuais. Como o título indica, o assunto tratado é alteração na paisagem brasileira ao longo dos anos, cuja centralidade são as árvores.


As imagens ocupam toda a página e os textos explicativos são curtos e diretos, em linguagem apropriada ao público infantil. Algumas palavras, contudo, podem trazer dificuldades por serem pouco usadas, como “alvenaria”, “tenentismo” e “corsos”. O leitor que não as conhecer de antemão precisará associá-las às imagens. Por outro lado, isso pode contribuir para alargar o vocabulário.


Ao longo dos anos, a floresta dá lugar à cidade, que vai adquirindo melhorias. Casas de alvenaria, bondes, fábrica, carros e prédios são erguidos em torno de uma árvore, única representante de uma era dominada pelo verde.


Essa concepção de história é bastante crítica em relação à vida urbana, que se apresenta, assim, incompatível com uma vida ambientalmente correta.


O passado é idealizado como o momento de equilíbrio entre o homem e a natureza. É apenas no primeiro e no segundo quadros que todas as árvores estão em pé. A “marcha da civilização” é mortal para as árvores.


No final do livro é como se o homem tivesse chegado a um beco sem saída. Vislumbra-se apenas uma parede, sem nenhuma árvore à vista.


Com esse espírito, “A Árvore do Brasil” tem o mérito de alertar para os riscos da degradação do meio ambiente, mas recai no niilismo ao não oferecer nenhuma alternativa.

Resenha - Filipe

A ausência de palavras em “A Árvore do Brasil”, do artista plástico e ilustrador Nelson Cruz, faz com que a história que ele conta transborde as 16 imagens que compõe o livro.

A ocupação da floresta com a construção de uma cidade e, posteriormente, a obra de um muro são dois momentos que tanto podem ser tomados como duas histórias distintas, como dois pontos que se conectam. No espaço, no tempo e pela idéia evolutiva que representam. Evolução que termina no vazio. Extensão dela mesma, a cidade some com o advento do muro e o muro acaba em si.

Com o muro, ele próprio uma invasão da paisagem, também são interrompidos os ciclos de invasão do território. Mas serão mesmo interrompidas ou deixam de serem vistos?

Ao mesmo tempo, outros contrastes se constroem: entre os traços quase infantis de Nelson Cruz e o peso histórico que suas ilustrações representam; entre a figura da árvore _que resiste e assiste à boa parte da história_ e a sua não presença ao fim.

Resenha - Nádia

O livro infantil “A árvore do Brasil”, de Nelson Cruz (editora Peirópolis) conta a história do país por meio de ilustrações ricas em detalhes, que têm como ponto comum a árvore do título. Os desenhos começam com a floresta virgem e mostram, gradativamente, a chegada dos colonizadores, a escravidão e a instalação do povoado que se transforma em vila, com suas casas de alvenaria.


Também são retratados o início da indústria, o governo de Getúlio Vargas, os carnavais e protestos nas ruas. A cada página, vê-se o crescimento constante da cidade, com sua população subindo os morros que a rodeiam. O regime militar não é esquecido, assim como a campanha pelas eleições diretas em 1985.


Em todos esses momentos a árvore está presente, como uma “testemunha da história”. O final do livro deixa ao leitor a tarefa de imaginar o que mais acontece na história do Brasil. Uma boa chance para estimular as crianças a pensarem sobre o passado e imaginarem como construirão o futuro.

Resenha - Aline

Prisioneira da terra


De um invariável ponto vê-se sempre a mesma árvore, única constante de uma paisagem que aos poucos transforma-se radicalmente. Apresentada em uma sequência de 15 quadros que relatam transformações relevantes do país, a árvore é a protagonista do livro de Nelson Cruz intitulado “A Árvore do Brasil”, lançado pela editora Peirópolis.


Contada apenas a partir de imagens com legendas básicas que buscam esclarecer a época que cada quadro retrata, a história desenrola uma cidade que começa a ser povoada a partir de 1840, no espaço que, apenas quatro décadas antes, ostentava uma floresta virgem.


A cidade que cresce ao redor da árvore é carregada pelo tempo que, juntamente com as palavras, é um dos “personagens indefinidos” do livro de Nelson Cruz. Com o passar das páginas surgem nas ilustrações as primeiras casas de alvenaria, as carroças, o primeiro bonde, o carnaval de rua, os corsos e a indústria. Tipicamente brasileira, a mesma árvore também presencia a campanha de Getúlio Vargas, o tenentismo, as greves trabalhistas, o golpe militar e os protestos de rua.


As ilustrações do autor mostram, com riqueza de detalhes, o aprisionamento a que uma cidade se submete, sufocando o pouco de vida que ainda a habita. Sobrevivente até o último tijolo, a árvore do Brasil é escondida. Impossível saber se foi derrubada, cortada ou queimada. A única certeza é de que ela foi claramente esquecida.

Resenha - Luiz Gustavo

Um grande passeio visual pela história do Brasil. Essa é a definição do livro “A Árvore do Brasil”, de Nelson Cruz, publicado pela editora Peirópolis.


Completamente ilustrativa, a obra segue por todos os momentos históricos do país, dos tempos das florestas nativas ao fim do século 20. Nas ilustrações, todo o ambiente muda com o passar do tempo, com exceção de um elemento: a árvore, “personagem” central, que presencia cada alteração sem ser retirada.


A profundidade das figuras permite que o próprio leitor, munido de grande riqueza de detalhes, permite que o leitor crie em sua mente a narração dos fatos. É possível presenciar a chegada dos forasteiros no século 19 e a consequente devastação das florestas, que deu origem à primeira vila. A passagem pelo século 20 define em gravuras seus marcos, como o primeiro bonde e a indústria, a campanha de Vargas, carnaval de rua, a ditadura militar e o movimento das Diretas Já.


O desenvolvimento da humanidade impossibilita a compreensão de que fim levou a protagonista. Um encerramento que, por mais natural e compreensível que seja diante de toda a evolução apresentada pelo livro, atinge bem o objetivo de chocar e levar a uma profunda reflexão.


AULA 5 - Transitividade da escrita

O leitor "irmão" é um risco: escreve-se para si

Escrever para o outro:
  • desautomatizar a escrita, afastar-se do texto
  • pensar como leitor
  • tudo em nome do texto (mesmo os cortes doloridos)
E mais:
  • pensar na variedade de leitores (esse desconhecido)

Resenha - Marcos

O livro “A árvore do Brasil” ilustra a história do Brasil desde antes da chegada da Corte Real até a campanha pelas eleições diretas. Uma árvore, serve como elo de ligação entre as diferentes épocas e personagens.

A primeira ilustração (1800) mostra uma mata virgem, ocupada por indígenas e aves, exemplificando a boa convivência entre humanos, animais e a floresta. A árvore, cercada de vegetação semelhante, não se destaca.

Com a “chegada dos viajantes, naturalistas e caçadores (1820)”, os únicos animais que aparecem em destaque já estão domesticados. Na ilustração seguinte, chamada “Instalação do povoado” a floresta está devastada, dando destaque à personagem central.

Vinte anos depois, a escravidão já é bem visível na estrutura da sociedade e a paisagem natural torna-se escassa. Já em 1880 o verde torna-se apenas uma cor ao fundo da cidade.

Com a chegada da eletricidade e indústria, as ruas ficam mais vazias e organizadas. A árvore aparece como um elemento estranho na paisagem de concreto.

Em 1920 nota-se a desordem, quando Getúlio Vargas chega ao poder, em meio a greves e protestos.

Em 1960 os morros estão tomados de barracos, existem tanques nas ruas e militares e civis em conflito, que resultou no golpe militar. Vinte anos depois, a população está novamente nas ruas, dessa vez cobrando eleições diretas.

O livro termina com a história, a árvore e a cidade ficando esquecidas, atrás de um muro construído por operários.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Resenha - Thaís

A passagem do tempo, a mudança na paisagem, a história do Brasil

No ano de 1800, o território correspondente ao que hoje é o Brasil era coberto por uma densa floresta virgem. Viviam nas terras tropicais comunidades nativas nômades que se amedrontraram com a chegada, em 1820,de viajantes naturalistas e caçadores.

Os viajantes compuseram seu primeiro povoado em 1840. Ergueram cabanas usando como matéria-prima os troncos das árvores e introduziram o costume da vestimenta. Não demorou mais de 20 anos para que se instalasse a primeira vila.

Em 1880, as primeiras casas de alvenaria davam o tom da mudança na paisagem tropical. Construções com dois, às vezes três andares, exigiam mais troncos de árvores, mais folhas, mais terra. Não foi inesperada a implantação do primeiro bonde, em 1900. A carroça garantia o transporte urbano e servia a indústria que engatinhava no Brasil.

O gaúcho Getúlio Vargas foi às ruas fazer campanha, defendendo greves, conquistou apoio popular em um movimento conhecido como tenentismo. Estávamos em 1920. Em 1940, a cidade já pulava carnaval na rua e quando a festa acabou, os militares deram um golpe de Estado (1960). Os brasileiros foram forçados a esperar 20 anos para fazer campanha pelas eleições diretas.

O processo de urbanização já não tinha volta. A árvore do Brasil ficava cada vez mais rara quando as estruturas metálicas sinalizavam as paredes. Os operários assentavam tijolos para a construção da parede do empreendimento e o reboco, por fim, tapou a vista.

Resenha Felipe - refeita

A árvore bicentenária

No fundo da mata virgem nasce a protagonista da história. Silenciosa, ela não chega a ser heroína de nossa gente, mas se transforma, mantém-se presente e simboliza períodos marcantes da história do país. Presencia profundas mudanças sociais –por ser discreta ou respeitada, não se sabe ao certo. Identificar qual o seu papel fica para o leitor de “A Árvore do Brasil”, do ilustrador Nelson Cruz.

Lançado no ano passado, o livro infanto-juvenil do autor mineiro é baseado em ilustrações. No final da obra até existem legendas que ajudam a compreender uma ou outra imagem. Mas os traços coloridos e centrados em detalhes geralmente são suficientes para narrar a transformação de uma paisagem, onde permanece a personagem bicentenária.

O local genérico (cabe ao leitor decifrá-lo) começa com muitas árvores e alguns índios, recebe os primeiros viajantes, desenvolve-se como povoado, apresenta a indústria e o primeiro bonde e sedia manifestações como a campanha getulista, os protestos contra a ditadura militar e o movimento pelas eleições diretas.

Com esse enredo simples e ao mesmo tempo profundo*, o livro é lúdico e pode ser uma boa ferramenta para a sala de aula, em diferentes disciplinas. Mesmo imóvel**, a árvore percorre contextos até sugerir um futuro incerto, aberto a interpretações distintas. É mais uma tarefa que concede ao leitor: imaginar seu destino.




* Não achei melhor palavra para mostrar essa antítese que percebi no enredo. Você tem alguma sugestão de sinônimo, ou mudaria a construção?



** Outra antítese: achei interessante destacar que, sem sair do lugar, uma árvore consegue percorrer diferentes contextos. Ficou melhor ou continua estranho?

Resenha - Grazielle

O livro de imagens “A Árvore do Brasil”, publicado em 2009 pela editora Peirópolis, é de autoria de Nelson Cruz. O ilustrador conta nas gravuras a história de uma árvore que sobrevive a vários séculos como testemunha da colonização brasileira.

De maneira lúdica e com um traço quase infantil, a história mostra ainda as transformações da paisagem do entorno da árvore com o passar do tempo. A primeira ilustração representa a floresta virgem, em 1800. As imagens seguintes simulam, com intervalos de 20 anos, outros momentos históricos e visuais do país.

As mudanças do local começam a ficar visíveis com a chegada de viajantes, naturalistas e caçadores, e desenvolvem-se a partir da formação de um povoado _que evolui para transformar-se em uma vila com os primeiros jesuítas e escravos. As casas de alvenaria surgem pintadas, com as cores vibrantes usadas em toda a obra, na imagem de 1880.

As construções sobem os morros enquanto os anos de 1900 trazem às gravuras os bondes, as carroças e as primeiras indústrias. No campo dos eventos, a árvore é cenário das greves e do tenentismo da Era Vargas, de carnavais de rua e de protestos contra o golpe militar.

A surpresa do final do livro começa a se desenhar na ilustração das manifestações pelas eleições diretas, em que a primeira viga de uma construção é colocada no local. Ela termina sufocando toda a história.

A obra é uma ótima oportunidade para as crianças aprenderem sobre o desenvolvimento do país e também sobre as transformações do meio ambiente associadas à evolução da nossa sociedade.

Resenha - Carolina

Em um primeiro momento, acompanhar apenas as imagens retratadas no livro “A árvore do Brasil”, do ilustrador Nelson Cruz, ignorando as legendas que as acompanham, é um exercício confuso. O olhar, acostumado a lidar com sequências óbvias de imagens, demora a apreender a complexidade de informações dispostas por Cruz.

São 15 ilustrações retratando um mesmo local e suas mudanças temporais. A primeira mostra um cenário de pura mata virgem, e a última, o concreto fechando totalmente a visão do leitor. À medida que a sequência avança e a cidade toma conta, ganha destaque um elemento até então disperso na paisagem: uma árvore frondosa, a única testemunha restante de todas as mudanças retratadas.

Por trás de cada imagem, há muito mais do que passagem clara entre início de civilização e dias atuais. Há todo um retrato da história do Brasil, mesmo que em elementos “escondidos” ou misturados à paisagem: da escravidão à primeira indústria, da Era Vargas ao carnaval de rua, do golpe militar às Diretas Já. Nem todos estão presentes de forma escancarada, mas forçam a busca por referências e um olhar mais atento.

Em determinado sentido, “A Árvore do Brasil” é um livro que permite múltiplas interpretações: é possível lê-lo da forma citada, como uma sequência de acontecimentos, ou de forma individualizada, mergulhando em cada ilustração. São diferentes focos, do mais aberto ao mais fechado, dos quais o leitor pode se valer.

Resenha - Felipe

A árvore bicentenária

No fundo da mata virgem nasce a protagonista da história. Silenciosa, ela não chega a ser heroína de nossa gente, mas se transforma, mantém-se presente e simboliza períodos marcantes da história do país. Presencia profundas mudanças sociais –por ser discreta ou respeitada, não se sabe ao certo. “A Árvore do Brasil”, do ilustrador Nelson Cruz, deixa para o leitor a tarefa de identificar qual o papel dela.

Lançado no ano passado, o livro infanto-juvenil do autor mineiro conta apenas com ilustrações. As legendas no final da obra ajudam a compreender uma ou outra imagem, mas no geral os traços coloridos, centrados em detalhes, conseguem narrar a passagem do tempo por meio de uma mesma paisagem, com a personagem bicentenária.

O local genérico (cabe ao leitor decifrá-lo) começa com muitas árvores e alguns índios, recebe os primeiros viajantes, desenvolve-se como povoado, apresenta a indústria e o primeiro bonde e sedia manifestações como a campanha getulista, os protestos contra a ditadura militar e o movimento pelas eleições diretas.

Com esse enredo simples e ao mesmo tempo profundo, o livro é lúdico e pode ser uma boa ferramenta para a sala de aula, em diferentes disciplinas. A árvore imóvel percorre contextos até sugerir um futuro incerto, aberto a interpretações distintas. É mais uma tarefa que concede ao leitor: imaginar seu destino.

"A Árvore do Brasil”
Autor: Nelson Cruz
Editora Peirópolis
Avaliação: muito bom

sexta-feira, 21 de maio de 2010

AULA 4 - Textos

Bispo diz que Universal ajudou país na crise

Em vídeo, bispo da Universal ensina a arrecadar na crise

AULA 4 - Exercício de casa

Reescrever o texto Osasco conquista "na unha" a Superliga , incorporando as informações dos dois parágrafos iniciais da coluna A raiva da Natália , mas mantendo o tamanho.
Se necessário, mudar título, linha fina e lupa.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Exercício de classe - Aline

Mais antiga árvore do RJ é derrubada

A mais antiga árvore da cidade do Rio de Janeiro foi derrubada na tarde de terça-feira para dar lugar à construção de um novo prédio do banco Safra. A árvore, que alcança mais de onze metros de comprimento, ficava na avenida Rio Branco e, de acordo com a prefeitura, tinha mais de cinco séculos de vida.

O corte da árvore do tipo Paineira, apesar de não ser uma das espécies protegidas por lei municipal, causou polêmica entre os moradores do centro. Eles organizaram uma manifestação para tentar impedir a derrubada. “Ela [a árvore] é mais viva que qualquer um aqui, ainda tem muita história pra contar”, afirmou a aposentada Georgina Maria Teodoro, enquanto abraçava a Paineira. A assessoria do banco Safra afirma que comerciários do bairro já haviam solicitado à prefeitura o corte da árvore temendo que ela fosse derrubada pelas chuvas.

Desde o início do ano, 27 árvores com mais de cem anos, que não estão protegidas pela lei municipal, foram derrubadas na cidade do Rio de Janeiro.

Exercício de classe - Anna

No princípio era a mata. E dessa mata, preenchida por um verde que hoje valeria menção honrosa ao Photoshop, se fez a atual blindagem de concreto da rua Barão de Limeira. Antes, animais transitavam livremente entre árvores e cipós. A cena remete ao enredo de um novo filme do Tarzan, mas era essa a realidade que predominava no ponto hoje conhecido como centro da cidade de São Paulo.


A “invasão” aconteceu aos poucos. Um homem, talvez perdido de seu grupo, acabou indo parar no meio da mata. Gostou do que viu. Decidiu voltar. E voltar mais uma vez. Foi fincando suas raízes _mas raízes artificiais, de madeira cortada e ferro, para construir estruturas que virariam escolas, igrejas, armazéns. Mais adiante, outdoors com anúncios (compre! Agora! Já!) e até lojas de R$ 1,99 que vendem pentes do Zé Bonitinho.


A natureza precisou abrir alas, porque o homem queria passar. Foram-se as árvores, entraram as casas. Primeiro, toscos improvisos de palha e madeira; com o passar do tempo, casarões da época de ouro do café; até chegar ao prédio que abriga a redação da Folha de S. Paulo. Se uma máquina do tempo o jogasse para cinco séculos atrás, você não precisaria sintonizar no Discovery Channel para entender a vida como ela era. Pense nisso.

Exercício de classe - Luiz Gustavo

População de cidade no interior de SP quadruplica em dez anos

A divulgação, ontem, pelo IBGE, dos mais recentes dados sobre crescimento populacional no Brasil, revelou que a pequena cidade de Árvore Grande, interior de SP, apresenta o maior crescimento populacional relativo do país nas últimas décadas. Ali, houve 326% de aumento populacional nos últimos dez anos.

A preocupação em relação ao fenômeno – e ao grande aumento de favelas provocado por ele - vem transformando o local em alvo de discussões sobre planejamento urbano. João Verde, prefeito da cidade, afirmou que a instalação de indústrias e casas de eventos – como o Teatro Royal, inaugurado na década de 1940 – contribuíram consideravelmente para a superlotação no centro da cidade, e que sua administração vem “fazendo de tudo para abrigar cada vez melhor a população”.

No ano passado, o prefeito aprovou a construção de um complexo industrial na região central de Árvore Grande, afirmando, na época, ser “necessário atrair mais trabalhadores para a cidade, para que, com eles, venha o desenvolvimento”. Sua inauguração está prevista para março de 2012.

Exercício de classe - Felipe

Grupos de artistas e estudantes iniciaram ontem a “Virada Teatral”, com o objetivo de solicitar à Secretaria da Cultura que inicie o processo de tombamento do Teatro Royal, fundado há 80 anos. A programação começou às 14h de ontem, com leituras ao ar livre e apresentações de teatro, música e circo na praça da Árvore. O evento está previsto para se encerrar às 10h de hoje.


Na abertura, participantes seguravam cartazes criticando o reconhecimento da fábrica Clothes & Arts como patrimônio histórico municipal. Criada em 1910, a fábrica têxtil deixou de funcionar em 1972. “Ela é mesmo mais antiga (do que o teatro), mas não simboliza períodos da nossa história como o Royal”, criticou o ator Paulo Montenegro, um dos organizadores.


Além de peças, musicais e shows, o teatro sediou reuniões políticas e foi ponto de encontro de manifestações no período da ditadura militar. Procurada, a Secretaria da Cultura divulgou nota prometendo “estudar a proposta”.

Exercício de classe - Grazielle

O novo centro empresarial da avenida São José teve seu último tijolo deitado na tarde de ontem. Fechou-se, assim, a pequena janela de luz que ainda existia sobre a tradicional árvore da Praça João, logo em frente. Ela será derrubada para facilitar a entrada na garagem do edifício.

Com mais de quatro séculos e localizada em um ponto estratégico da cidade, a árvore foi parte do cenário do desenrolar da história de São Paulo. Serviu de descanso para os índios, deu lugar a exploradores de novas terras durante a colonização, foi rota de passagem de escravas lavadoras e testemunhou as primeiras construções.

Enquanto a civilização subia os morros em volta, abrigou sob sua sombra mercadores ambulantes, soldados entrincheirados e artistas locais. Nos anos 80, foi palco das manifestações das Diretas Já. Ninguém percebeu, porém, que, na mesma época, colocavam-se as primeiras vigas do empreendimento comercial no local.

Exercício de classe - Carolina

Estudantes e militares entraram em confronto, ontem, na praça da Árvore, em XXXX. Ao menos 30 pessoas ficaram feridas. Os manifestantes protestavam contra a edição de mais um decreto restringindo aglomerações.



Cerca de mil pessoas se reuniram em frente ao Teatro Royal, que foi tomado por faixas e cartazes de protesto. Gritando palavras de ordem, os estudantes avançavam em direção ao centro da praça quando chegaram soldados e um tanque do Exército. Os manifestantes fizeram uma barricada, queimaram pedaços de pau e foram atacados com tiros e cassetetes pelos militares.



O local é o mesmo onde, quatro anos antes, milhares de pessoas saudaram a chegada dos militares ao poder. Ontem, depois que a manifestação tinha sido dispersada, os rastros se espalhavam pela praça: prédios com vidros quebrados, pequenos focos de incêndio e cartazes pelo chão.

Exercício de classe - Marcos

Rio de Janeiro amanhece cercado

Foram concluídas na noite de ontem as obras de construção do muro que cerca a cidade do Rio de Janeiro. O polêmico projeto teve início em 1984 e demorou 26 anos para ser concluído. Inicialmente apresentado como uma forma de conter a expansão urbana, o muro tornou-se um símbolo da opressão pós-ditadura militar.



O pedreiro e mestre-de-obras mais antigo na construção, José Neves, conta que o muro já era planejado antes mesmo do fim da ditadura. “Em 1974 o presidente Geisel já pensava em como ficaria a cidade do carnaval se não houvesse uma linha para ordenar o crescimento”, conta.



Enquanto as pessoas na rua comemoravam a queda do regime militar, o primeiro tijolo era colocado. “Todos estavam distraídos demais com suas próprias conquistas para notar a gravidade dos problemas que ainda enfrentaríamos” diz Gilda Resende, 68, que tentou, sem sucesso, impedir que um funcionário colocasse o último tijolo no muro, às 22h10 de ontem.

Exercício de classe - Thaís

Shopping vai privatizar Praça da Árvore

Consórcio liderado pela empreiteira Vera Cruz deve finalizar no dia 30 de maio a construção do Shopping Praça da Árvore, na região central de Alendópolis. O empreendimento, que custou R$ 400 trilhões, vai bloquear o acesso ao centro histórico da capital. Quem quiser visitar o monumento da Chegada deverá pagar bilhete de visita nos postos de venda do shopping.



O abaixo-assinado lançado pelo instituto Quemdera no ano passado contra a obra obteve 550 milhões de adesões. Líderes do movimento afirmam que o Shopping Praça da Árvore privatizará o patrimônio histórico de Alendópolis. O monumento da Chegada, referência à colonização japonesa, é o marco-zero da cidade e serviu como norteador do processo de urbanização. A praça foi palco das feiras de bugigangas do período colonial às barricadas tenentistas. É até o dia 30 e foi nos últimos cinco anos o ponto de encontro dos chamados “artistas vivos”, atores e músicos que fazem apresentações sem hora marcada.



A empreiteira Vera Cruz defende que o empreendimento vai gerar 550 mil empregos e movimentará R$ 223 bilhões por ano. Para o Quemdera, o conhecimento da história nacional não tem preço e restringi-lo, com entrada paga, pode a longo prazo aprofundar as disparidades socioeconômicas do país. A prefeitura, os governos do Estado e federal negam.

Exercício de classe - Filipe

Seriemas vermelhas

E Roberval terminou de rebocar o muro. Depois de tantas adversidades, os cidadãos de Monte Verde da Cachoeira Empoeirada querem se livrar das invasões que tem adentrado pela Praça da Árvore. Primeiro vieram os pregadores, exterminados à base de marteladas no crânio e tiros no joelho. Depois, os tropeiros e seus burros fétidos – que passaram a evitar Monte Verde, após a prefeitura, sob pressão dos moradores, ter aumentado os impostos embutidos sobre a venda de ferradura.

Os varguistas, que expulsaram os vendedores de peixe, morreram de overdose de lança-perfumes num sábado de carnaval. Os milicos vieram nos anos 1960, mas só foram expulsos da Praça na década de 1980. Nessa época, uma onda de caganeira levou os moradores a saírem em passeata, usando as ruas como latrina – o odor foi tão forte que os invasores saíram em polvorosa.

Desde então, as seriemas vermelhas, que outrora ocupavam a praça, preparavam um ataque para retomada de seu habitat natural. Alertada pelo Simo (Serviço de Inteligência Monteverdeano), a prefeitura iniciou a construção do muro em 1984. Maior obra de engenharia do país, ele separa a Praça da Árvore do ninho dos pássaros malditos. Roberval está orgulhoso disso.

Exercício de classe - Elton

Eu sou uma árvore de muitos e muitos anos e vou contar-lhes minha história. Quando eu era jovem e tinha os galhos mais finos, minha vizinhança era repleta de outras árvores. Naquele tempo, os homens abrigavam-se embaixo de minha copa quando voltavam da caça.

Porém, com o passar do tempo, eles começaram a construir seus abrigos e várias árvores foram derrubadas para que dessem espaço às novas instalações. A quantidade de pessoas ao meu redor cresceu e eu pude ver como elas mudavam de hábitos ao longo dos anos. De instrumentos rústicos e de origem natural, como animais, pedras e paus, passaram a se valer de máquinas que eles inventavam, como o bonde, o carro, o rifle e o tanque.

Só que para tudo isso, a paisagem toda foi alterada e hoje eu sou a única árvore que restou até onde a vista alcança. Ao meu redor, foram erguidas fábricas, teatros, casas e prédios, e não sei por quanto tempo ainda existirei.

Exercício de classe - Guilherme

Figueirópolis

O passageiro apressado, absorto na própria correria, mal se dá conta de que o chão da praça central sepulta séculos de história. O horizonte, que hoje é dominado pelos imponentes arranha-céus do centro, já foi, há quatro séculos, uma pequena aldeia de índios caçadores.

Ali, à sombra daquela mesma figueira que ainda está de pé, o bandeirante encontrou a planície adequada para fundar uma pequena vila e lá vender sua caça aos colonizadores. E quando descobriu-se ouro no sopé das colinas, aquele mesmo chão recebeu o pé sofrido de escravos africanos, que trouxeram no ombro a primeira carruagem real.

Rei deposto e escravidão proibida, a praça foi alçada à condição de centro comercial: o Teatro Royal chamou os boêmios e a fábrica atraiu os operários. O palco estava montado para que aquele lugar, outrora habitado por selvagens canibais, testemunhasse a ascensão de ditadores militares, de guerrilheiros revolucionários e de empreendedores gananciosos. A figueira continuou ali, indiferente a tudo isso.

Exercício de classe - Nadia

Primeiro era um bando de gente pelada que eu via. Depois, vieram uns mais brancos, com roupas, planos e armas. Vi as outras árvores caindo, vi casas sendo construídas, a gente pelada ganhando roupas e mudando de Deus.Veio um povo escuro, muito trabalhador, mas não muito feliz.
As casas foram ficando maiores e, eu vi, algumas começaram a soltar uma fumaça preta da cor do povo trabalhador – que agora já era mais feliz, isso eu vi também. Vi um homem, acho que era o novo Deus daquela gente, que agora era uma mistura das outras três.
E, de repente, essa gente já não estava tão feliz, novamente. Vi mortes, torturas. Então, vi festa novamente. Agora... não sei bem. O que é isso? Parece... espera!
Não vejo mais nada.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AULA 3 - Proposta de exercício de casa

Instruções

• reduzir para 500 caracteres com espaços


Diminui nº de acidentes em estradas de SP

Balanço da Secretaria Estadual dos Transportes divulgado ontem mostra que 38 pessoas morreram e 594 se feriram em consequência de 924 acidentes nas estradas paulistas durante a operação Natal.

Para o governo, houve uma queda de 20% no feriado deste ano, na comparação com 2008. Também houve redução no número de mortos e feridos.

Os dados levam em conta o IA (índice de acidentes), que não é o número absoluto de acidentes, mas considera, além dos dados quantitativos, a extensão das rodovias, o volume diário médio de veículos nas estradas e o período analisado -em 2008, o feriado foi em uma quinta-feira, e neste ano, sexta.

Também foi registrada queda no número de feridos (64) e mortos (4) nas estradas federais paulistas. Foram contabilizados 177 acidentes.

AULA 3 - Exercício das vigas do Rodoanel - duas boas soluções

Segundo nota divulgada ontem pela Secretaria dos Transportes, três falhas contribuíram para o acidente na obra: além de mal fixadas, as vigas foram colocadas numa superfície não horizontal e sem rugosidade, o que permitiu que elas deslizassem.

O trecho sul do Rodoanel, executado por um consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca, tem custo estimado em R$ 5 bilhões (incluindo desapropriações) e deve ser inaugurado em março como uma das principais vitrines do governador José Serra (PSDB), pré-candidato à Presidência.

Para o engenheiro Luiz Célio Bottura, ex-presidente da Dersa, o problema envolveu fiscalização: “Houve falha no controle de geometria da obra. O fiscal deveria ter visto”, afirmou. Na nota, o governo não mencionou o consórcio responsável pela obra nem eventuais falhas na fiscalização contratada pela Dersa (empresa do Estado), ao custo de R$ 25 milhões.

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Em nota, a Secretaria dos Transportes atribui o acidente a falhas na fixação das vigas. Elas teriam deslizado, segundo a nota, porque foram postas em uma superfície não horizontal e com pouco atrito. A nota não cita o consórcio que executou a obra, formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca. Também não menciona eventuais falhas na fiscalização contratada pela Dersa (empresa do Estado), ao custo de R$ 25 milhões, apontadas pelo engenheiro Luiz Célio Bottura, ex-presidente da Dersa.

O trecho sul do Rodoanel tem o custo estimado em R$ 5 bilhões (incluindo desapropriações) e deve ser inaugurado em março como uma das principais vitrines do governador José Serra (PSDB), pré-candidato à Presidência.

AULA 3 - Exercício "Chuvas no Rio"

Soluções interessantes:


1o. parágrafo
A cidade sofreu chuvas intermitentes desde as 17h de segunda até as 10h de ontem.

A cidade sofreu com a chuva desde as 17h de segunda até as 10h de ontem, com interrupções ao longo do dia.

* O segundo período deste parágrafo é bem ruim ("Houve interrupções e volta ao longo do dia"): ou se corta, ou se modifica.


2o. parágrafo

De acordo com o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório, os alagamentos foram agravados pelos sacos de lixo colocados na rua aguardando o recolhimento.

De acordo com o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório, os alagamentos foram agravados pelos sacos de lixo colocados na rua aguardando o recolhimento. "O lixo boiou e a Comlurb não conseguiu passar para retirar", disse.


3o. parágrafo

Para Eduardo Paes, a cidade sofre de "ineficiências e problemas estruturais conhecidos e ainda não resolvidos". Mas o prefeito afirmou que nenhum planejamento seria suficiente para o volume de chuva no período.

Para Eduardo Paes, a cidade sofre de "ineficiências e problemas estruturais”. Por outro lado, também afirmou que nenhum planejamento seria suficiente: "Não há galeria pluvial limpa que resista a essa quantidade de chuvas".


4o. parágrafo

Segundo a prefeitura, 10 mil pessoas moram em áreas de risco.

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Guilherme

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Essa rua foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, o símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do Tietê. Apareceu em todos os telejornais, tomada por um caldo espesso de esgoto misturado a águas de chuva e de rio.

A prefeitura até tinha conseguido resolver o problema, instalando um caminhão que sugava o líquido da rua e o lançava no rio, a poucos metros de onde o calçamento termina. Na quarta-feira, caminhão e bomba foram retirados para a‘manutenção‘, segundo a subprefeitura de São Miguel Paulista.

Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua voltasse a ser tomada pelas águas.

O novo é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, quando se encerraram as aulas, viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro imundo. A alternativa _uma passarela com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola_ é inútil aos alunos que moram na área alagada da rua.

Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho criança, reclamou, encolhida numa pedra: ‘Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido‘.

No auge das enchentes, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha tendas da Defesa Civil, da PM e do Corpo de Bombeiros, uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, instalado lá para ajudar quem quisesse sair da várzea do Tietê a encontrar um novo imóvel. De tudo isso, ontem, só restava a base da PM.

Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) prometeu ajuda ao Rio de Janeiro em mantimentos, equipamentos e em funcionários da Defesa Civil. ‘A nossa equipe está bastante experiente‘, disse.


* A informação de "apareceu em todos os telejornais", conforme discutimos em aula, indica o impacto midiático, que depois sossegou e a rua voltou a encher. Mas é verdade também que o texto não chega a ressaltar essa relação, de modo que a expressão fica mais como elemento de coesão no parágrafo. Não seria perda muito grande suprimi-la.

* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* como o texto cortou a referência à bomba no início do 2o. parágrafo, daí então fica um pouco perdida a expressão "caminhão e bomba foram retirados", que aparece na sequência.

* Para encurtar no nível da frase, "voltasse a ser tomada pelas águas" poderia ser enxugada: "voltasse a encher".

* No 4o. parágrafo, não sei se funciona bem reduzir o início para "O novo" (em vez de "O dado novo"). Talvez se pudesse optar por "A novidade".

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Nádia

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de
São Paulo), encheu. Para quem não se lembra, a rua foi, durante
dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.

A prefeitura havia instalado um caminhão com uma bomba d’água que sugava o líquido da rua e o lançava no rio. Na quartam passada, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, para manutenção.

Bastaram 16 mm de chuva para que a rua, sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas. O dado novo em relação à vez passada é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão em férias. Quando se encerraram as aulas ontem,
viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro imundo.

A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: uma passarela ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola. O problema é que, entre os alunos, há os quem more exatamente na área alagada da rua _para eles, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, com seu sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: ‘Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido.‘

No auge do drama no Jardim Pantanal, a praça na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros, uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conse&lho Regional de Corretores de
Imóveis, instalado a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê e encontrar um imóvel para alugar.Ontem, só restava a base da PM.

Segundo o subprefeito, ‘a empresa que fornece a bomba d’água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem’.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ontem ajuda ao Rio de Janeiro, que, segundo ele, poderá ser até em funcionários da Defesa Civil. ‘A nossa equipe está bastante experiente‘, disse.


* "Para quem não se lembra" é uma apresentação reórica (se estou lendo e continuo a leitura, quero me informar, lembrando ou não dos fatos anteriores).

* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo";

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).

* Para encurtar no nível da frase, "voltasse a ser tomada pelas águas" poderia ser enxugada: "voltasse a encher".

* No terceiro parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta.

* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (6o. parágrafo)

* Que tal passar a faca em "instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar"? Poderia resultar em algo como "instalado sob pretexto de ajudar quem quisesse deixar a várzea do Tietê".

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Elton

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Ela foi, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.

A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema. Instalou um caminhão munido de bomba d’água.

Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós, de novo sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas.

O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, viam-se pais e crianças em seus uniformes azuis tentando transpor o aguaceiro imundo.

A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola.

O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: ‘Isto aqui é água com cocô.‘

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (em que se viam veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM.

Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro. ‘A nossa equipe está bastante experiente‘, disse.


* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo";

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).

* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?

* Ainda para encurtar no nível da frase, "voltasse a ser tomada pelas águas" poderia ser enxugada: "voltasse a encher".

* No quarto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta.

* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (6o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"

* se se corta o objetivo do trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, talvez seja melhor cortar toda menção a esse trailer, para que o leitor não fique com uma lacuna de informação (o que estaria fazendo lá, ao lado de trailers de órgãos públicos?)

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Aline

Rua no Jardim Pantanal volta a alagar

Após prefeitura retirar a bomba d'água que drenava o local, rua-símbolo das inundações do verão sofre nova enchente

Segundo o subprefeito da área, a bomba foi retirada para manutenção; base da Defesa Civil também não está mais no local



Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Para quem não se lembra, a Capachós foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.

A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema. Instalou um caminhão munido de bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.

Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".

O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias.

A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola.

O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (em que se viam veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar.

Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".

Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro. Segundo Kassab, o auxílio poderá ser em mantimentos, equipamentos e até em funcionários da Defesa Civil. "A nossa equipe está bastante experiente", disse.

* "Para quem não se lembra" é uma apresentação reórica (se estou lendo e continuo a leitura, quero me informar, lembrando ou não dos fatos anteriores).

* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo".

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).

* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?

* "para que fosse feita manutenção" (2o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".

* No quarto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta. Por outro lado, como não aparece em seu texto a menção aos 16mm de chuva do dia anterior, que provocaram o novo alagamento, penso que se poderia incluir algo disso aqui, para reforçar a notícia principal (novo alagmento): O dado novo no alagamento de ontem é que os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias.

* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (7o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Felipe

Rua no Jardim Pantanal volta a alagar


Após prefeitura retirar a bomba d'água que drenava o local, rua-símbolo das inundações do verão sofre nova enchente

Segundo o subprefeito da área, a bomba foi retirada para manutenção; base da Defesa Civil também não está mais no local


Depois de dois meses de inundações, entre o final do ano passado e início deste, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), voltou a encher.

Na última quarta, antes do feriado de Páscoa, a prefeitura retirou o caminhão com bomba d'água que havia instalado para sugar o líquido da rua e lançá-lo no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.

Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós, novamente sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas.

Nessa época do ano, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, quando se encerraram as aulas, pais e crianças tentavam transpor o aguaceiro.

A prefeitura criou um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola e a um conjunto habitacional. O problema é que, para os alunos que moram exatamente na área alagada da rua, a passarela é inútil.

"Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido", reclamou Vicentina de Arruda, 38, que se encolheu em uma pedra na calçada com o sobrinho Pedro, 9.

Enchentes e manutenção

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (com veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, instalado a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar. Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM.

Responsável pela área, o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, afirmou que a empresa responsável por fornecer a bomba d'água “garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua”.O equipamento foi retirado, segundo ele, para manutenção.


* Tenho a impressão de que o "contudo", do 3o. parágrafo de seu texto, perde a função porque em sua versão suprimiu-se a frase "A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema".

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes"; o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"

* Que tal passar a faca em "instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar"? Poderia resultar em algo como "instalado sob pretexto de ajudar quem quisesse deixar a várzea do Tietê".

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Marcos

Rua no Jardim Pantanal volta a alagar

Na tarde de ontem a rua Capachos, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo) encheu novamente. O lugar já foi cenário de alagamentos em dezembro de 2009 e janeiro de 2010, principalmente por causa da ocupação desordenada da várzea do rio Tietê.

Para resolver o problema, à época, a prefeitura havia instalado um caminhão munido de uma bomba d´água que jogava a água da rua para o leito do rio.

O caminhão,porém, foi retirado na última quarta-feira. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, “para que fosse feita manutenção.”

Com apenas 16mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento Emergência até as 13h de ontem) a rua foi novamente inundada.

Às 18h15 de ontem crianças que saíam do CEU Três Pontes (na esquina da rua Capachós com rua Catulé) e seus pais eram obrigadas a transpor o aguaceiro imundo. Ao todo, a escola tem 1.543 alunos.

A maioria dos estudantes ganhou da prefeitura uma passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua à escola, passando pelo conjunto habitacional que tem prédios novinhos. Porém, para os alunos que moram na área alagada a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: "Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido."

Em janeiro a rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros, uma barraca da Sabesp e um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Ontem, só restava a base da PM.

Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".

Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro. Segundo Kassab, o auxílio poderá ser em mantimentos, equipamentos e até em funcionários da Defesa Civil. "A nossa equipe está bastante experiente", disse

* Seria melhor acrescentar uma vírgula depois de "ontem" em "Na tarde de ontem a rua Capachos"

* No segundo período (1o. parágrafo), eu sugeriria uma estrutura ligeiramente simplificada: "O lugar já foi cenário de alagamentos em dezembro de 2009 e janeiro de 2010, causados principalmente pela ocupação desordenada...". Isso porque soa logicamente menos essencial a relação efeito-causa na sua frase ("O lugar já foi cenário ... principalmente por causa"). A relação realmente significativa é "alagamentos por causa".

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).

* "para que fosse feita manutenção" (2o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".

* No caso, a concordância no geral (masculino/plural) é necessária em "...crianças e seus pais eram obrigados".

* Na sua formulação do 5o. parágrafo, creio que a informação "Ao todo, a escola tem 1.543 alunos" ganhou um destaque -e um isolamento - que fazem perguntar qual é sua real função. A escola tem muita importância no texto?

* se se corta o objetivo do trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, talvez seja melhor cortar toda menção a esse trailer, para que o leitor não fique com uma lacuna de informação (o que estaria fazendo lá, ao lado de trailers de órgãos públicos?)

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Filipe

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Ela foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do Tietê. Apareceu em todos os telejornais -intransitável, um caldo espesso de esgoto misturado a águas.

A prefeitura até já tinha conseguido resolver o problema. Um caminhão com bomba d'água sugava o líquido da rua e o lançava no rio.

Na quarta-feira antes da Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".

Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h) para que a rua Capachos voltasse a ser tomada pelas águas.

O novo é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão em férias. Às 18h15, quando se encerraram as aulas, viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro.

Os alunos ganharam um caminho alternativo: a passarela de metal e madeirite com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola, passando pelo conjunto habitacional com prédios novinhos.

O problema é que há os alunos que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, mão apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida: "Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido."

No auge das enchentes, a praça na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros, uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, a pretexto de ajudar quem quisesse um imóvel para alugar.

Ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".


* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* A informação de "apareceu em todos os telejornais", conforme discutimos em aula, indica o impacto midiático, que depois sossegou e a rua voltou a encher. Mas é verdade também que o texto não chega a ressaltar essa relação, de modo que a expressão fica mais como elemento de coesão no parágrafo. Não seria perda muito grande suprimi-la.

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Isso depois permite economizar em "caminhão e bomba foram retirados" (a bomba foi retirada).

* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?

* "para que fosse feita manutenção" (3o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".

* Ainda para encurtar no nível da frase, "voltasse a ser tomada pelas águas" poderia ser enxugada: "voltasse a encher".

* A substituição de "O dado novo" para "O novo" não me pareceu vantagem, ainda que economize alguns caracteres. Nesse caso, faria mais sentido "A novidade".

* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que há os alunos que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil"" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".

* "reclamou encolhida" deixa na dúvida por que a personagem estaria encolhida. Se é para manter a descrição, talvez seja necessária a formulação original "reclamou encolhidasobre uma pedra na calçada".

* Na tentativa de encurtar "a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê e encontrar um imóvel para alugar", seu texto propõe: "a pretexto de ajudar quem quisesse um imóvel para alugar". A redução de "quem quisesse" é ótima, mas pode parecer que o objetivo era alugar imóveis na rua Capachós. Talvez fosse melhor ficar com a outra parte da frase: "a pretexto de ajudar quem quisesse sair da várzea do Tietê

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Carolina

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Para quem não se lembra, a Capachós foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê. Apareceu em todos os telejornais -intransitável, tomada por um caldo espesso de esgoto misturado a águas de chuva e de rio.

A prefeitura instalou um caminhão munido de bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.

Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".

Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós, de novo sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas.

O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, quando se encerraram as aulas, viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro imundo.

A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola. O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: "Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido."

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, da PM, do Corpo de Bombeiros e da Sabesp.

Ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".



* "Para quem não se lembra" é uma apresentação reórica (se estou lendo e continuo a leitura, quero me informar, lembrando ou não dos fatos anteriores).

* A informação de "apareceu em todos os telejornais", conforme discutimos em aula, indica o impacto midiático, que depois sossegou e a rua voltou a encher. Mas é verdade também que o texto não chega a ressaltar essa relação, de modo que a expressão fica mais como elemento de coesão no parágrafo. Não seria perda muito grande suprimi-la.

* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo";

* No segundo parágrafo, está certo que o caminhão não era exatamente "solução" (pequena ironia do texto original), mas será que retirar essa menção não deixa o leitor na dúvida sobre o resultado da bomba (funciona/não funciona)?

* Faz falta a menção "antes do feriado de Páscoa"?

* "para que fosse feita manutenção" (2o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".

* No quinto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é dado novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta.

* Seria possível encurtar (e tornar mais direta e clara) a frase "O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil" para algo como "O problema é que a passarela é inútil para os alunos que moram na área alagada da rua".

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (6o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Luiz Gustavo

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. A rua foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê. A prefeitura instalou um caminhão munido de bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.

Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".


Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós, de novo sem dragagem, voltasse a ser tomada pelas águas.

O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, quando se encerraram as aulas, viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro imundo.
A maioria dos alunos utiliza uma passarela ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola, passando por um conjunto habitacional -moradores também usam a passarela para evitar as águas.

O problema é que, entre os alunos, há os que moram exatamente na área alagada da rua -para eles, a passarela é inútil.

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros (em que se viam veículos anfíbios), uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar.

Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".


* Se é para encurtar o texto, talvez se possa suprimir "a poucos metros de onde o calçamento termina" (final do 1o. parágrafo). Idem para "antes do feriado de Páscoa" (2o. parágrafo)

* Pensando-se me redução de frases, não se pode ir diretamente para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"? Quanto a "para que fosse feita manutenção", seria possível enxugar: "para manutenção".

* No quarto parágrafo, talvez não faça falta "em relação às cheias da virada do ano". "Dado novo" e a informação de que agora os alunos estão em aula bastam para esclarecer o contraponto.

* fico na dúvida se a referência ao conjunto habitacional (4o. parágrafo) ainda tem função, uma vez retirado a adjetivo "novinho" (que criava certa ironia : novinho X cercado de esgoto). A passarela está no texto para mostrar precariedade e inutilidade parcial. Se para os moradores do conjunto a passarela funciona, não sei qual o significado para o texto dessa referência (dizer que de fato a passarela não é tão inútil quanto parece? Isso seria contraditório...).

* Se é para cortar, então "drama" poderia sumir em "no auge do drama das enchentes" (6o. parágrafo); o mesmo para "localizada" em "localizada na parte alta da rua Capachós"

* Que tal passar a faca em "instalado lá a pretexto de ajudar as pessoas que quisessem sair da várzea do Tietê a encontrar um imóvel para alugar"? Poderia resultar em algo como "instalado sob pretexto de ajudar quem quisesse deixar a várzea do Tietê".

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Thaís

Rua no Jardim Pantanal volta a alagar

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê era a Capachos. A prefeitura tinha conseguido resolver o problema. Instalou um caminhão munido de bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio.

Na quarta-feira passada, antes do feriado de Páscoa, caminhão e bomba foram retirados. Segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área, "para que fosse feita manutenção".

Bastaram 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua Capachós voltasse a alagar.

O dado novo é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. A maioria deles ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela ligando a parte mais alta da rua Capachós à escola, passando pelo conjunto habitacional -moradores também usam a passarela para evitar as águas.

Para os alunos que moram na área alagada, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, uma mão segurando o guarda-chuva, a outra apertada em torno do pulso do sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: "Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp, mas o esgoto está totalmente entupido."

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, a praça localizada na parte alta da rua Capachós tinha uma tenda da Defesa Civil, outra da PM e do Corpo de Bombeiros e uma barraca da Sabesp distribuindo água potável.

Ontem, só havia a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu ao Rio de Janeiro auxílio em mantimentos, equipamentos e até em funcionários da Defesa Civil. "A nossa equipe está bastante experiente", disse.


* Não seria mau optar por somente uma das informações temporais em "Durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste".

* Acho que não haveria problema em reduzir "rua-símbolo" para "símbolo"; é sempre uma economia. Quanto à inversão (levando "Capachós" para o final do período), não me pareceu que o resultado é vantajoso em comparação com o texto original ("a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê era a Capachos"). Demora muito para ao leitor saber que o foco não saiu da Capachós.

* Se é para economizar caracteres, penso que o caminhão não é o mais importante: não se poderia ir direto para "bomba d'água" em "um caminhão munido de bomba d'água"?

* "para que fosse feita manutenção" (2o. parágrafo) poderia ser enxugado: "para manutenção".

* fico na dúvida se a referência ao conjunto habitacional (4o. parágrafo) ainda tem função, uma vez retirado a adjetivo "novinho" (que criava certa ironia : novinho X cercado de esgoto). A passarela está no texto para mostrar precariedade e inutilidade parcial. Se para os moradores do conjunto a passarela funciona, não sei qual o significado para o texto dessa referência (dizer que de fato a passarela não é tão inútil quanto parece? Isso seria contraditório...).

AULA 2 - Exercício de casa - Solução Grazielle

Rua no Jardim Pantanal volta a alagar

Ontem, de novo, a rua Capachós, no Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), encheu. A Capachós foi, durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste, a rua-símbolo das inundações causadas pela ocupação desordenada da várzea do rio Tietê. Na época, ficou intransitável, tomada por um caldo espesso de esgoto misturado a águas de chuva e de rio.

A prefeitura havia instalado um caminhão com bomba d'água que sugava o líquido da rua e o lançava no leito do rio, a poucos metros de onde o calçamento termina.

Porém, na quarta-feira passada, ele foi retirado “para manutenção”, segundo o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, responsável pela área.

Bastaram, contudo, 16 mm de chuva (média do Centro de Gerenciamento de Emergências até as 13h de ontem) para que a rua voltasse a ser tomada pela água.

O dado novo em relação às cheias da virada do ano é que, agora, os 1.543 alunos do CEU Três Pontes, na mesma rua, não estão mais em férias. Às 18h15 de ontem, viam-se pais e crianças tentando transpor o aguaceiro imundo.

A maioria dos alunos ganhou da prefeitura um caminho alternativo: a passarela com mais de 300 metros ligando a parte mais alta da rua à escola. O problema é que há os que moram exatamente na área alagada da rua - para eles, a passarela é inútil.

Vicentina de Arruda, 38, com o sobrinho Pedro, 9, reclamou encolhida sobre uma pedra na calçada: "Isto aqui é água com cocô. A gente paga à Sabesp para ter água e esgoto, mas o esgoto está totalmente entupido."

No auge do drama das enchentes no Jardim Pantanal, o local tinha tendas da Defesa Civil, da PM e do Corpo de Bombeiros, uma barraca da Sabesp distribuindo água potável e até um trailer do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, para ajudar quem quisesse encontrar um imóvel para alugar longe dali.

Desse aparato todo, ontem, só restava a base da PM. Segundo o subprefeito Miguel Persoli, "a empresa que fornece a bomba d'água garantiu que ainda nesta semana voltará a fazer a dragagem da rua".


* Talvez se pudesse cortar uma das duas referências temporais em "durante dois meses, entre o final do ano passado e início deste";

* Economiza pouquinho, mas "a rua-símbolo" poderia ser reduzida para "símbolo";

* No segundo parágrafo, está certo que o caminhão não era exatamente "solução" (pequena ironia do texto original), mas será que retirar essa menção não deixa o leitor na dúvida sobre o resultado da bomba (funciona/não funciona)?

* Bons cortes pontuais, evitando expressões desnecessariamente extensas como "para que fosse feita manutenção".

* No quinto parágrafo, talvez não faça muita falta a explicação do dado novo ("em relação às cheias da virada do ano"). Já se sabe que é novo e informa-se que agora os alunos não estão em férias; acho que basta.